Líderes de partidos no Senado pedem para que brasileiros adiem protesto pró-democracia

“Adiaremos à ida às ruas, pelo bem da população, até que possamos, sem riscos, ocupá-las, em prol da população”, diz a nota, em referência a pandemia de coronavírus.

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Líderes de diferentes partidos do Senado Federal pediram, por meio de nota, para os brasileiros em oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro não irem às ruas no próximo domingo por causa da pandemia do novo coronavírus. A nota é assinado por líderes da Rede, do PSB, do PDT, do Cidadania, do PSD e do PT.

“Nosso pedido parte da avaliação de que, não tendo o país ainda superado a pandemia, que agora avança em direção ao Brasil profundo, saindo das capitais e agravando nos interiores, precisamos redobrar os cuidados sanitários e ampliar a comunicação com a sociedade em prol do distanciamento social”, diz trecho da nota, antecipada pela Folha de S.Paulo.

“Adiaremos à ida às ruas, pelo bem da população, até que possamos, sem riscos, ocupá-las, em prol da população”, completa.

A nota ressalta “a escalada autoritária do governo federal”, mas enfatiza que é dever “preservar a vida e segurança dos brasileiros, não dando ao governo aquilo que ele exatamente deseja, o ambiente para atitudes arbitrárias”.

Os líderes que “ainda não é o momento, em respeito às famílias de vítimas do Coronavírus e também daqueles que até hoje tem respeitado e com razões, baseado nos melhores estudos científicos, o isolamento como a melhor alternativa de combate à covid-19”.

“Continuaremos firmes na oposição das mais diversas formas que a situação pandêmica nos permite.”

Assinam a nota os senadores: Randolfe Rodrigues (Rede), Eliziane Gama (Cidadania), Weverton Rocha (PDT), vice-líder Jaques Wagner, (PT), Veneziano Vital do Rego (PSB) e Otto Alencar (PSD).

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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