Globo diz que prisão de Queiroz enquadrou Bolsonaro.

“A prisão de Queiroz pode ter ajudado Bolsonaro a entender que prejudica a si mesmo tentar governar como se tivesse um impossível poder absoluto. Causar danos à estabilidade institucional também o afeta”, aponta editorial do jornal dos Marinho.

Uma eventual delação de Queiroz pesa como a espada de Dâmocles sobre a cabeça dos Bolsonaro.

O jornal O Globo, da família Marinho, avalia que Jair Bolsonaro foi enquadrado com a prisão de Fabrício Queiroz, que estava escondido em imóveis de Frederick Wassef, advogado do clã, em imóveis localizados, por ironia do destino, nas cidades de Guarujá (SP) e Atibaia (SP).

“Nas oscilações de humor político, o presidente Bolsonaro tem cumprido um período de rara calmaria, sem agredir e ameaçar as instituições e o jornalismo profissional, um exercício que ele vinha praticando com regularidade. Há quem encontre na prisão de Fabrício Queiroz — um amigo de longa data que ele aproximou dos filhos — a explicação desta mudança para melhor no seu comportamento”, aponta editorial do Globo deste sábado.

“O enquadramento de Bolsonaro em padrões condizentes com o cargo, coincidência ou não, tem se propagado no governo”, reforça o texto, que cita a demissão de Abraham Weintraub e a passagem do general Tamos para a reserva.

“A prisão de Queiroz pode ter ajudado Bolsonaro a entender que prejudica a si mesmo tentar governar como se tivesse um impossível poder absoluto. Causar danos à estabilidade institucional também o afeta”, finaliza o editorialista.

“O enquadramento de Bolsonaro em padrões condizentes com o cargo, coincidência ou não, tem se propagado no governo”, reforça o texto, que cita a demissão de Abraham Weintraub e a passagem do general Tamos para a reserva.

“A prisão de Queiroz pode ter ajudado Bolsonaro a entender que prejudica a si mesmo tentar governar como se tivesse um impossível poder absoluto. Causar danos à estabilidade institucional também o afeta”, finaliza o editorialista.

Do portal 247, editado.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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