Reconstituição da morte do miliciano na Bahia dura 4 horas

Do Estado de S.Paulo.

A Polícia da Bahia fez uma reconstituição da operação que resultou na morte de Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, no município de Esplanada, no interior do Estado. De acordo com a Secretaria estadual de Segurança Pública, a repetição do confronto durou quatro horas.

Adriano da Nóbrega morreu no dia 9 de fevereiro, durante uma operação da polícia baiana, que tentava capturar o ex-PM do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Adriano foi acusado de chefiar a milícia Escritório do Crime – citada em investigações da morte da vereadora do PSOL Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes – e mantinha relações próximas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que empregou parentes dele quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o exercício de reconstituição deste domingo repetiram todas as ações das equipes que procuravam Adriano na região.

O procedimento foi solicitado por delegados do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e coordenado por peritos do Departamento de Polícia Técnica.

A equipe composta por três policiais militares que localizou Adriano em fevereiro participou da reconstituição.

Os policiais mostraram como foram realizadas as buscas, a entrada no imóvel onde Adriano se escondia, o confronto e a prestação de socorro.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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