STF reconhece que Moro agiu com parcialidade ao vazar delação nas vésperas das eleições

O juiz foi parcial e mal-intencionado, diz STF.

A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), comentou via Twitter nesta terça-feira (4) o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal, que concedeu duas vitórias à defesa do ex-presidente Lula, e constatou que a decisão comprova que Sergio Moro agiu politicamente contra Lula em 2018.

“O STF acaba de reconhecer, em julgamento de HC da defesa de Lula, que Sergio Moro atuou politicamente em 2018 ao vazar ilegalmente delação de Palocci às vésperas da eleição. É oficial: Moro atuou para eleger Bolsonaro”, postou Gleisi no Twitter.

Por 2 votos a 1, a Segunda Turma do STF decidiu que Lula poderá acessar todos os dados dos sistemas Drousys e MyWebDay, da Odebrecht, que interessem à defesa, e também retirou a delação do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci de ação contra o petista.

Relembrando o versinho: chamaram o Moro de marreco ladrão, o Moro não se importou; chamaram o Marreco de Moro parcial, o Marreco se matou.

O moderno Calabar, Joaquim Silvério dos Reis, entreguista da nossa indústria pesada e centenas de milhares de empregos aos EUA, ajeitou uma eleição para Bolsonaro, arrumou um empreguinho e acabou levando um pé no traseiro. Agora terá que responder à Justiça pela sua parcialidade. Isto que ainda nem mexeram nas maracutaias do seu compadre Zucolotto.

  

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “STF reconhece que Moro agiu com parcialidade ao vazar delação nas vésperas das eleições”

  1. O legítimo santo do pau oco. A verdade um dia acontecerá e acabará de vez com as ilusões de quem ainda acredita em Papai Noel. Quem já assistiu o filme Syriana, a indústria do petróleo, sabe que o jogo é pesadíssimo.

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