O acordão do Impeachment, com STF, com tudo, continua vivo.

Os golpistas de 2016 encontraram até o seu Napoleão de Hospício, tutelado pelos militares, pelos patriotas do Centrão e por empresários sonegadores e banqueiros.

A direita radical dos comandos milicianos de bolsonaristas até simularam um bombardeio do Supremo, com fogos de artifício; o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, sugeria, em reunião ministerial, “prender os filhos-das-putas; o Dudu Bananinha diria que era fácil fechar a Suprema Corte, bastando um cabo e um soldado; o Presidente da República reuniu empresários e promoveu uma ida ao STF, a pé, numa “visita” não protocolar.

Mas todos estavam errados. O STF tem Fachin, tem Gilmar Mendes, e tem a famosa frase do  diálogo entre o ex-senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o empresário Sergio Machado, da Transpetro, dizendo que o melhor era o Impeachment, tirar Dilma e colocar Michel Temer, de comum acordo com o STF e os picaretas do Centrão e dos tucanos no Congresso.

Na realidade, a soltura promovida por Gilmar Mendes, agora à noite, de Fabrício Queiroz e sua mulher, é o fato que ilustra a continuidade do Golpe de 2016, quatro anos depois.

O STF vai arrendondar a situação de Sérgio Moro, de Deltan Dallagnol e do próprio Jair Bolsonaro e de seu filhote mais sapeca, Flávio Bolsonaro.

Será que está muito difícil obter a nacionalidade uruguaia ou argentina?

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário