Consumo das famílias cai e alimentos proteicos se tornam proibitivos pelo preço.

Balcões de carne agora só para turismo das famílias.

Desde o início de 2020, o preço do leite ao produtor apresenta alta acumulada real de 42,9% na Média Brasil do Cepea. E na gondôla dos supermercados o preço praticamente dobrou. Depois da carne bovina, do frango, do arroz, do óleo de soja, do feijão e,pecado maior, do ovo, agora as famílias de menor orçamento se despedem do leite, que subiu quase 100%.

Pobre vai acabar virando vegano: os alimentos que baixaram o preço são as verduras e legumes – agora no auge da safra. Como o primeiro alimento a ser eliminado são as verduras, a demanda caiu muito. E junto com ela o preço.

A Associação Paulista de Supermercados afirma que a maior queda foi no consumo das famílias (-12,5%), que representa 65% do PIB.

“O consumo das famílias não caiu mais porque tivemos programas de apoio financeiro do governo. Isso injetou liquidez na economia. Também houve um crescimento do crédito voltado às pessoas físicas, que compensou um pouco os efeitos negativos”, dizem representantes da APAS.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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