Subscrição de ações da Havan encontra dificuldades com causa no seu Diretor-Presidente

“O nosso diretor presidente e acionista controlador direto da Companhia já foi no passado e é parte em inquéritos e ações cíveis, criminais e ações civis públicas, relativos a condutas supostamente inapropriadas, e/ou ofensivas, inclusive decorrentes de sua opinião pessoal nas redes sociais, sendo que algumas matérias cíveis tiveram ou podem ainda ter potenciais desdobramentos na esfera criminal”, diz o documento que apresenta o lançamento de ações da Havan ao fazer uma restrição, obrigatória por lei, ao seu diretor Luciano Hang.

O underwriting (subscrição de ações) da Havan está encontrando problemas pois Luciano Hang insiste em super valorizar a empresa para um patrimônio de 100 bilhões de reais.

No entanto, investidores estão reticentes com a operação porque avaliam que Hang é figura excessivamente polêmica, que se mete num sem-número de confusões.

“O bilionário já foi processado pelo Ministério Público do Trabalho por supostamente coagir funcionários a votarem no Dito Cujo Indigitado Presidente da República. Em vídeo publicado na rede interna da empresa durante a corrida presidencial, e que depois chegou às redes sociais, Hang fala aos colaboradores que talvez tivesse que demitir e parar de abrir novas lojas caso a esquerda ganhasse. O inquérito, entretanto, foi arquivado em 2019”, aponta reportagem de Jenne Andrade, no Estado de S. Paulo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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