Indefinição da Justiça é empecilho para execução de obra de utilidade pública em Formosa do Rio Preto.

A obra mais aguardada da história recente de Formosa do Rio Preto está impedida de ter sua execução iniciada devido à falta de definição da Justiça do Estado da Bahia.

Uma ponte com estrutura mista de concreto e metal foi licitada, teve seu financiamento aprovado pelo Desenbahia, mas está emperrada porque o judiciário concedeu liminar que impede a demolição da velha, desgastada e insustentável ponte de madeira e demora a dar a sentença final, enquanto o povo sofre.

Embora existente há muitos anos, a ponte de madeira de Formosa já teve sua estrutura refeita diversas vezes ao longo do tempo, com reformas anuais que substituem grande parte das tábuas.

Em 1980, inclusive, a ponte foi levada por uma enchente e precisou ser reconstruída completamente. A ponte não possui registro de patrimônio histórico e, em razão do grande fluxo, não se mantém em bom estado de conservação por longos períodos, onerando os cofres públicos e ocasionando diversos acidentes graves.

“Quem é mais prejudicado somos nós que moramos na beira da ponte e vemos e damos socorro aos acidentados. Essa ponte não tem mais segurança, está muito feia, precisamos da outra”, relata a moradora Maria Aparecida Mendes de Souza.

O pedido para o andamento desse empreendimento é unânime entre os cidadãos que utilizam essa via, conforme relata Gislene Alves de Castro: “a construção da nova ponte irá encurtar a distância para o acesso ao Centro da cidade aos moradores da Santana, tendo em vista que atualmente se usa uma rota alternativa onde se gasta o dobro de tempo e combustível para realizar o percurso. Outra questão é a segurança, pois, como é sabido, já houveram vários acidentes, inclusive fatais, em razão da má estrutura e condições da ponte de madeira”, reforça.

A população, principalmente os moradores dos bairros Santana e Morada Nova, clamam pela obra, verdadeira e urgente necessidade pública de mobilidade urbana e segurança.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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