Bolsonaro defende cloroquina e lamenta isolamento social. Mesma melodia de sempre.

São Borsalino, o santo entre os santos, meditabundo, pensando em como vender as estatais e gastar o dinheiro em sua próxima campanha.

Durante solenidade de posse do novo ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que atuava como interino da pasta há três meses, desde a demissão de Nelson Teich, Jair Bolsonaro fez um discurso crítico a todas as medidas tomadas por governadores e prefeitos em combate à pandemia do novo coronavírus e voltou a mirar contra a imprensa.

“Não tínhamos por que fechar as escolas, mas as decisões não estavam mais nas nossas mãos, e sim nas de governadores e prefeitos, por decisão judicial”, afirmou Bolsonaro. “Somos um país com maior número de dias em lockdown nas escolas. Isso é um absurdo”, completou.

“Não precisaria ter fechado o comércio como aconteceu”, declarou ainda, dizendo que foi contra a política do ‘fica em casa’. “Essa questão poderia ter sido tratada com mais racionalidade”, mas “alguns governadores foram tomados pelo pânico, tomados por essa mídia catastrófica. Isso não é uma crítica à imprensa, é uma constatação”, disse.

Bolsonaro não nos deve explicações. Deve às 133 mil famílias, que perderam seus parentes neste pandemônio.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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