Cotações da soja aceleram. Alimentos vão acompanhar.

A soja já vale R$110,67 (+1,84%), no Oeste baiano, com negócios futuros aproando acima de R$130,00.

Em Passo Fundo (RS), com grande concentração de esmagadoras, a saca de 60 quilos registrou forte valorização, passando de R$ 140 para R$ 145. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 139 para R$ 144. No porto de Rio Grande, o preço ficou em R$ 138.

Isso sinaliza aumento nos alimentos básicos para o consumidor, pois o farelo de soja é componente de 25% a 30% das rações de aves, suínos e até de bovinos. Aumenta o óleo de soja e até o sabão em pó.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 16, com preços em forte alta. Depois da pausa de ontem, fundos e especuladores aproveitaram barganhas e colocaram os contratos nos melhores níveis desde 1 de junho de 2018 no gráfico contínuo.

As cotações fecharam próximas das máximas do dia, impulsionadas pela forte demanda pela soja americana e pela perspectiva de safra abaixo do esperado nos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou pela manhã uma nova venda de 327 mil toneladas por parte dos exportadores privados para a China. Amanhã saem os números semanais para os embarques americanos e a expectativa do mercado é de vendas entre 1,5 milhão e 2,8 milhões de toneladas.

As lavouras americanas se encaminham para o início da colheita com clima desfavorável. O potencial produtivo foi comprometido e a safra ficará abaixo do esperado inicialmente, reduzindo os estoques de passagem.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 19,75 centavos ou 1,99% em relação ao fechamento anterior, a US$ 10,11 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,15 por bushel, com ganho de 19,50 centavos ou 1,95%.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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