No STF, deputados do agro dizem que é preciso segurança jurídica para produzir com sustentabilidade

Audiência pública foi convocada para discutir ações que acusam governo federal de não utilizar recursos disponíveis no Fundo Nacional sobre Mudança do Clima para combater o desmatamento.

Do Canal Rural

Na audiência pública promovida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a política ambiental do país, membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) afirmaram que o Brasil precisa de segurança jurídica para produzir com sustentabilidade. Segundo eles, é preciso equilíbrio entre agropecuária e a produtividade no desenvolvimento e na preservação ambiental.

“Os produtores rurais aguardam por segurança jurídica para atender às expectativas da Organização Mundial do Comércio e de países como a China que planejam sua segurança alimentar”, disse o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), vice-presidente da FPA. Segundo ele, a população mundial vai crescer mais de 25% até 2050. “Vamos aumentar o consumo de alimentos em mais 50% e o mundo sabe da responsabilidade do agro brasileiro neste processo.”

A audiência pública foi convocada pelo STF para discutir uma ação que acusam o governo federal de não utilizar recursos disponíveis no Fundo Nacional sobre Mudança do Clima para combater o desmatamento. Para Souza, a regularização fundiária, o Código Florestal, o licenciamento ambiental e a demarcação de terras indígenas são instrumentos para maior controle das irregularidades cometidas contra o meio ambiente. “Precisamos repudiar todas as queimadas e desmatamento ilegal. Tudo que faz mal à natureza também faz mal ao nosso setor agropecuário e ao bolso do produtor”, disse.

O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) alertou para a oportunidade que o Brasil tem para harmonizar a produção e a preservação. Ele destacou que o setor é inovador, moderno e tem um claro compromisso com a preservação ambiental.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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