O pária não é o Brasil. Os párias são apenas os governantes.

Maçaroca & Patético, párias internacionais.

Hoje o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, diz que o Brasil deve se orgulhar de ser um pária internacional, lutando contra o comunismo e o globalismo. Em outro ponto do discurso, feito aos formandos do Instituto Rio Branco, a figura patética chegou a dizer que  o Brasil vem sendo “deixado ao relento, do lado de fora”, e que, para ele, talvez seja melhor “do que ser um conviva no banquete do cinismo interesseiro dos globalistas, dos corruptos e dos semi-corruptos”.

Já o chefe dele, o atrapalhado presidente Maçaroca, negou a China três vezes ao rejeitar a vacina Sinovac, desenvolvida em parceria com o tradicional Instituto Butantan, apenas porque sonha com uma aposentadoria risonha na Flórida.

E vai rejeitar o 5G da Huawei, do principal parceiro comercial do Brasil, com níveis de negócios acima de US$60 bilhões e investimentos de mais de US$100 bilhões no País.

Vamos a um dado importante: o País tem uma capacidade estática de armazenagem de 170 milhões de toneladas de grãos. E prepara-se para mais uma safra de 250 milhões de toneladas.

Se a China, que trabalha com estoques reguladores de grãos, resolver fechar durante 60 dias, no auge da safra, a importação do Brasil, teremos grãos depositados ao relento e dentro de caminhões. O mergulho das cotações internacionais será certamente abissal. E vamos observar uma quebradeira em cadeia no agronegócio do País.

Mais: não existe câmara fria para abrigar a carne de suínos e aves excedentes, nem mercado interno capaz de absorver o fluxo de produção.

Teremos então suínos e aves abatidos e depositados em valas comuns, como aconteceu no início da pandemia nos EUA, devido ao fechamento dos frigoríficos.

Em 2006, importadores importantes como a Rússia e a China trancaram as importações de suínos e o lombo e pernis eram vendidos a R$1,50 o quilo nos mercados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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