Autoridade de aviação dos EUA informa que pode liberar o 737 Max 10 já na próxima semana.

A agência reguladora da aviação dos EUA, FAA-Administração Federal de Aviação, espera concluir sua revisão das alterações na aeronave Boeing 737 Max 10 “nos próximos dias”, disse o administrador da FAA Steve Dickson, nesta segunda-feira em um comunicado enviado por e-mail, sem especificar uma data.

O avião mais vendido da Boeing foi banido dos céus desde março de 2019, depois que dois acidentes mataram 346 pessoas.

Centenas de aeronaves (cerca de 700) foram grundeadas (no jargão dos aeronautas) há 19 meses. Agora, todas as aeronaves deverão sofrer as alterações de hardware e software e os pilotos treinados, inclusive com exaustiva passagem por simuladores, com os novos aspectos de performance da aeronave liberada.

À época do cancelamento da operação do Max 10, a Boeing vinha entregando 40 unidades por mês.

O 737 Max 10 tem capacidade para até 230 passageiros e, de acordo com a fabricante, oferece o menor custo de assento por milha na comparação com qualquer avião de corredor único já produzido.

A Boeing, que vinha de um lucro de US$7 bilhões no ano fiscal anterior, amargou prejuízos de US$3,5 bilhões, apesar da sua bem desenvolvida aviação militar e espacial.

As ações da Companhia chegaram a valorizar-se mais de 21% depois do anúncio da FAA.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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