Com 17% dos votos válidos, o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo deverá eliminar França, que tem 14%, e Russomanno, com 13%, passando para a segunda etapa da eleição municipal, quando enfrentará Bruno Covas, que alcançou 37% na pesquisa de intenções de voto do Instituto
Na véspera da eleição municipal, o prefeito paulistano, Bruno Covas (PSDB), lidera com folga a disputa na capital, segundo indica pesquisa do Datafolha. Três adversários brigam por uma vaga em segundo turno, mas a ascensão de Guilherme Boulos (PSOL) indica que ele pode ser o escolhido do povo.
O levantamento ouviu 2.987 pessoas na sexta (13) e sábado (14). Encomendado pela Folha em parceria com a Rede Globo, a pesquisa de intenções de votos tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A pesquisa mostra que Covas tem 37% dos votos válidos na disputa, ou seja, excluindo os brancos e nulos. O segundo lugar tem um empate técnico, com vantagem pela curva apresentada de Boulos. O pesolista registra 17%, ante 15% no começo da semana.
Atrás vêm Márcio França (PSB) e Celso Russomanno (Republicanos), com 14% e 13%, respectivamente. Em votos totais, Covas tem 33% das intenções, Boulos, 15%, França 12% e Russomanno, 11%.
A curva é desfavorável para Russomanno, o candidato do presidente Jair Bolsonaro. Ele começou a corrida na frente e murchou.
Comparando com a última pesquisa Datafolha realizada entre os dias 9 e 10 de novembro, e analisando os votos válidos, excluindo os brancos e nulos, Bruno Covas foi de 36% para 37%. Guilherme Boulos manteteve 17%. Márcio França (PSB) tinha 13% e foi para 14%, enquanto Celso Russomanno (Republicanos) tinha 15% e agora tem 13%.
O candidato do PT, Jilmar Tatto, tem 6%, mesmo percentual de Arthur do Val (Patriota) 6%. Joice Hasselmann (PSL) tem 3%, Andrea Matarazzo (PSD), 2%, Orlando Silva (PCdoB), Vera Lúcia (PSTU) e Marina Helou (Rede) têm 1% cada. Levy Fidelix (PRTB) e Antônio Carlos (PCO) não pontuaram.
Do Urbs Magna
Em 2021, a prefeitura de São Paulo prevê um orçamento de 67,5 bilhões, maior que uma grande maioria de estados brasileiros. O valor é 2,1% menor do que foi em 2020, quando o PLOA enviada pela prefeitura à Câmara Municipal foi de R$ 68,9 bilhões.
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