Produtor tem terra invadida, arrendada e chama amigos para defender a posse.

Amigos dos Salvetti se reúnem na área invadida para protestar contra o fato.

A exemplo dos envolvidos na Operação Faroeste, os grileiros de terra estão cada vez mais ousados. Os agricultores do Grupo Salvetti tiveram uma propriedade de terra na chapada de Riachão das Neves de 726 hectares invadida, após os grileiros fraudarem um  mapa geo-referenciado e o plantarem em uma matrícula diversa daquela original, com confrontantes completamente diferentes dos reais.

O Grupo Salvetti comprou a área no Projeto Rural Rio Branco em 29 de outubro de 1984, pagou os impostos anuais religiosamente, e a manteve demarcada durante todo o período.

Há poucos meses, avisado por vizinhos, soube que a área tinha sido invadida e pasmem, arrendada para terceiros, que, com a chegada das chuvas, estavam se preparando para plantar e fazer casas e galpões na propriedade.

O Grupo Salvetti procurou os ocupantes e só recebeu ameaças de morte. Ingressou, então na Justiça, na Comarca de Riachão das Neves, com um pedido de reintegração de posse. Por enquanto, não obteve sucesso.

Desesperado pela morosidade da Justiça, convidou produtores amigos para pressionar os invasores e arrendatários. Cincoenta deles se reuniram e partiram em visita a área, para fazer uma ocupação pacífica das terras do amigo, conforme mostra a foto que ilustra esta matéria.

Os procuradores do produtor procuraram a redação de O Expresso, com o objetivo de tornar pública a demanda, as ameaças recebidas por Salvetti e por todos os envolvidos no processo de reintegração.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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