“Não é o Estado que fiscaliza a imprensa, é a imprensa que fiscaliza o Estado”. Carlos Ayres Britto
Pandemia aumenta fome nos EUA, problema que atinge 50 milhões de pessoas.
Voluntários preparam doação de alimentos para entrega no estado do Wisconsin, Estados Unidos. Imagem: REUTERS/Gabriela Bhaskar.
O império desmorona depois de 4 anos de governo da Besta do Apocalipse
Por Kennedy Alencar, no UOL.
Pesquisa aponta que 1/6 da população dos EUA está passando fome em 2020
Destes cerca de 50 milhões de pessoas na miséria, 17 milhões são crianças
Quase metade dos americanos afirma ter temido ficar sem comida na pandemia
No Brasil, cerca de 100 milhões de pessoas vivem situação de fome, afirma ONG
Quase um sexto dos 330 milhões de americanos está sofrendo insegurança alimentar. Nos Estados Unidos (EUA), há 50 milhões de pessoas nessa condição. Desse total, 17 milhões são crianças. A insegurança alimentar cresceu 50% com a pandemia de coronavírus.
Antes da covid-19, esse problema atingia pouco mais de 10% da população. Havia 35 milhões de pessoas (11 milhões de crianças) sem acesso a uma alimentação diária necessária em termos de qualidade e quantidade.
O agravamento da pandemia de coronavírus e o bloqueio do presidente Donald Trump no Congresso a um novo pacote de ajuda econômica contribuíram para aumentar a insegurança alimentar nos EUA. Estados como Califórnia, Texas e Wisconsin têm filas enormes de pessoas nas ruas ou em seus carros para buscar comida.
Segundo uma pesquisa divulgada na semana passada pelo instituto OnePoll, 40% dos americanos disseram que experimentaram na pandemia algum tipo de insegurança alimentar pela primeira vez em suas vidas.
Nesse percentual, estão incluídas pessoas que vivem uma rotina de falta de alimentos necessários para viver de forma minimamente adequada, mas também quem passou algum tipo de sufoco, como comprar menos comida ou se preocupar se poderia bancar a alimentação sua e da família.
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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Uma consideração sobre “Pandemia aumenta fome nos EUA, problema que atinge 50 milhões de pessoas.”
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