Feijão nosso de cada dia prestes a valer R$9,00 no supermercado.

Segundo a Aiba, na região Oeste da Bahia, o feijão deu um salto de 7,55%, nesta segunda-feira, para R$285,00 a saca de 60 quilos.  

Empacotadores estão preocupados com as margens de lucro que estão desaparecendo com o preço do feijão acima de R$ 300 no centro do País e regiões produtoras. Isso porque o volume de venda está reduzido para equilibrar a oferta e a demanda. Além disso, os compradores do varejo estão segurando o produto.

O presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), Marcelo Luders, afirma que esse ano é excepcional.

“Nesta segunda-feira, 30, o mercado chegou a bater R$ 350 no interior de São Paulo, o que dá U$ 65 a saca, o que é um preço inédito em um período como esse”, relata.

Apesar dos altos preços, ele não acredita que há margem para a saca valorizar ainda mais. “Acredito que exista uma grande dificuldade por conta do consumidor, a partir do momento que o feijão bate R$ 350, ele se aproxima de R$ 9 o quilo na prateleira, o que diminui o consumo”, explica.

Em relação a possível volta do isolamento social, em consequência ao aumento de casos da Covid-19, Luders ressalta que “no primeiro semestre, quando tivemos o primeiro episódio do isolamento social, o consumo aumentou 10%. A princípio, isso pode voltar acontecer, mas a questão é que não temos o feijão para abastecer esse mercado. Por outro lado, esperamos que esses preços estimulem os produtores”.

Bolsinha, em São Paulo.

O mercado nessa segunda-feira recebeu um volume regular de entradas. Foram ofertadas 14,3 mil sacas e foram negociadas aproximadamente 65 % do total, restando até as 6h38 a quantidade de 5 mil sacas. O mercado permanece firme e os preços tiveram uma alta. Nesta madrugada, o movimento de compradores com demanda foi bom, permitindo que as vendas também fossem boas.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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