
O Governador nomeado pela gang dos Bolsonaro e pelos milicianos da Assembleia Legislativa conseguiram levar o caos ao sistema de Saúde do Rio de Janeiro.
Ontem, 253 pacientes estavam na fila das UTIs especializadas em Covid-19, aguardando mortes para receberem tratamento. A Rede Pública tem 99% de lotação.
O Estado do Rio registrou 160 mortes e 3.331 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira e chegou a 378.084 infectados e 23.430 vidas perdidas pela doença desde o início da pandemia, em março.
A média móvel de casos continua em alta (de 45%), na comparação com 14 dias atrás, pelo 12º dia seguido. Também há aumento na média móvel mortes. Na capital, segue a pressão por leitos, e, nos leitos de UTI, há ocupação de 91% na rede SUS da cidade, e de 99% nas unidades municipais. Em toda regulação estadual, mais de 250 pacientes com casos mais graves aguardam por transferência.
Com os dados desta quarta, a média móvel chegou a 2.383 casos e 95 mortes por dia. Em relação à média móvel de casos, houve um aumento de 45% em relação a 14 dias atrás. Já a média móvel de mortes teve um aumento de 13% que, por estar abaixo de 15%, ainda indica um cenário de possível estabilidade no contágio. O cálculo, no entanto, ainda sofre influência de quatro datas no início de novembro, quando não houve atualização de óbitos, devido a um problema no sistema do Ministério da Saúde.
Os efeitos deste novo avanço da pandemia podem ser notados de forma mais clara quando observa-se a situação dos leitos exclusivos para tratamento da Covid-19 na capital, que enfrenta o cenário mais delicado no estado. Nesta quarta-feira, a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede SUS do município, que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais, é de 91% (590 pacientes). Nas enfermarias, a lotação é de 86%. Ao todo, são 1.411 internados.
Levando em consideração apenas os leitos exclusivos para pacientes com coronavírus na rede municipal, a situação é ainda mais complicada. Dos 288 leitos de UTI, 287 estão ocupados: 99%.
Na rede SUS municipal, 422 pessoas estão na fila aguardando por transferência para leitos na capital e na Baixada Fluminense, sendo 206 para UTI. De acordo com a prefeitura, os casos mais graves são assistidos em leitos de unidades com monitores e respiradores.
Em todo o Sistema Estadual de Regulação (SER), 485 pacientes esperam na fila por leitos, sendo 243 para UTI. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o tempo médio de regulação é de 1,57 dia para enfermaria e 0,98 para UTI, considerando as vagas disponíves nas redes municipal, estadual e federal. A ocupação é de 76% nas vagas de UTI e de 67% nas enfermarias do Estado.
Com informe do jornal Extra, editado.
