Haddad perde a paciência com a estupidez de Bolsonaro e manda ele calar a boca

O ex-ministro Fernando Haddad reagiu na noite desta quinta-feira (17) à polêmica declaração do presidente Jair Bolsonaro, na qual o mandatário afirma que uma pessoa que tomar a vacina produzida pela Pfizer pode “virar jacaré”, entre outros absurdos.

“Seu imbecil. Hoje morreram mais de 1000 brasileiros. MIL. Cala essa boca um santo dia”, escreveu o candidato do PT à presidência nas eleições de 2018 ao comentar o vídeo, no qual o Presidente dissemina teorias anti-vacina.

Em crítica à farmacêutica estadunidense Pfizer, Bolsonaro disse o seguinte: “Lá no contrato da Pfizer, está bem claro nós (a Pfizer) não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré é problema de você. Se você virar Super-Homem, se nascer barba em alguma mulher aí ou algum homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver isso. O que é pior mexer no sistema imunológico das pessoas”.

Leia a íntegra na Fórum e saiba mais sobre a postura de Bolsonaro.

A afirmação do professor Haddad serve de alerta aos 44% que dizem, em pesquisa IBOPE, confiar em Jair Bolsonaro. E serve como alento aos outros 53% que afirmam não confiar.

Mais da metade dos brasileiros em condições de votar desconfiam do Presidente. Mas ele parece não se preocupar com isso: todo dia tem uma bobagem para dizer, numa espiral diversionista incontrolável.

A par disso, todos começam a entender que o Presidente só quer afastar a imprensa e a opinião pública da realidade dos resultados pífios do seu governo.

A qualificação que Haddad impôs a Bolsonaro, “imbecil”, não passa nem perto da real situação psiquiátrica do Presidente. Traços de esquizofrenia, dupla personalidade, surtos contínuos, dificuldades para descansar à noite, são características do comportamento do Presidente que não passam desapercebidas das pessoas mais leigas no assunto.

Como diz o jornalista Josias de Souza, “vacina é obrigatória; Jair Bolsonaro é opcional.”

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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