Auxílio emergencial injetou mais dinheiro na economia do que arrecadação tributária

Estudo mostra que queda de 2,2% no pagamento de impostos foi compensada pelo aumento de 13,4% nas receitas apuradas com transferências.

O valor injetado na economia de 4.403 cidades brasileiras (ou 79% dos municípios brasileiros) com o pagamento do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19 ultrapassou a arrecadação com encargos municipais, como ISS (serviços) e o IPTU (propriedade urbana).

Estudo divulgado pela Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) aponta uma redução de 2,2% nas receitas tributárias dos municípios, que foi compensada pelo aumento de 13,4% nas receitas de transferências, como o socorro federal.

Desta forma, a receita geral apresentou um aumento de 6,7%, considerando um total de 4.681 dos 5.570 municípios do País que repassam seus dados ao Tesouro Nacional.

O levantamento também aponta o efeito heterogêneo da covid-19 nas cidades, muito por conta do desempenho do setor de serviços – cidades onde a prestação de serviços às famílias tem maior participação nas receitas tendem a ter um efeito negativo no valor tributário arrecadado em outras cidades onde a predominância econômica se dá em serviços que tiveram uma recuperação melhor no curto prazo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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