China compra 5,95 milhões de toneladas de milho nos últimos quatro dias nos EUA

A redução no esmagamento de milho para a produção de álcool combustível nos Estados Unidos tem proporcionado estoques excedentes de porte. Os EUA esmagam cerca de 100 milhões de toneladas (quase o mesmo da safra brasileira) todo ano, nas refinarias de álcool automotivo, usando o resíduo para alimentação animal.

A Bolsa de Chicago (CBOT) se manteve altista para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 3,00 e 9,00 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,43 com valorização de 9,00 pontos, o maio/21 valia US$ 5,44 com alta de 7,75 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,34 com ganho de 7,00 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,68 com elevação de 3,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram novamente no comércio da madrugada, ancorados por amplo otimismo com o aumento da demanda chinesa e uma desaceleração da safra sul-americana em meio à redução dos estoques domésticos.

A produção norte-americana se mantem acima de 350 milhões de toneladas, três vezes maior que a brasileira, que depois de um forte movimento de exportação se encontra com os estoques de passagem zerados.

O Departamento de Agricultura ainda não divulgou qualquer estatística prévia sobre a intenção de plantio nos Estados Unidos, na próxima safra, mas com a demanda contínua da China o plantio do milho deve ganhar terreno frente à soja. A recomposição dos plantéis de suínos, depois de uma onde de gripe suína devem orientar o mercado.

No mercado de futuros da Bolsa brasileira, o vencimento março/21 era cotado à R$ 85,21 com valorização de 0,85%, o maio/21 valia R$ 82,11 com ganho de 0,48%, o julho/21 era negociado por R$ 75,60 com alta de 0,80% e o setembro/21 tinha valor de R$ 73,88 com tinha valor de R$ 73,88 com elevação de 0,78%.

No Oeste baiano, a saca de milho de boa qualidade (tipo alimentação), disponível, era comercializada a R$68,00 a saca no dia de ontem.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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