Bolsonaro é vaiado no Congresso e rebate: “Nos encontramos em 22”

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi vaiado hoje por parlamentares durante a abertura dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional. Após o Hino Nacional e antes do discurso do Executivo, os integrantes da casa gritaram pelo seu afastamento e contra a postura do Executivo sobre a pandemia do coronavírus.

Em resposta, ele desafiou os ex-colegas: “nos encontramos em 2022”. “Muitos debates entre nós, muitas ideias divergentes, mas sempre respeito a qualquer autoridade que porventura estivesse presente neste momento”, completou.

Enquanto isso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) novo presidente do Senado, pedia respeito no plenário.

Do UOL

Hoje a ANVISA liberou a vacina russa Sputnik V sem a fase de testes no Brasil, tendo em vista resultados publicados na prestigiada revista científica Lancet.

O Governo já está negociando 30 milhões de doses da vacina “comunista”, como dizem os mais radicais.

Enquanto isso, nas barbas do Governo, o Distrito Federal conhece um aumento de 30% de mortes.

Esta semana o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), recebeu um dossiê pedindo o fim de acordos, negociações e alianças com o governo de Jair Bolsonaro. Segundo a BBC, que teve acesso, o documento diz que a aliança do ex-presidente Donald Trump com Bolsonaro colocou o Brasil como parceiro não confiável “na luta pela proteção e expansão da democracia”.

“A relação especialmente próxima entre os dois presidentes foi um fator central na legitimação de Bolsonaro e suas tendências autoritárias”, diz o texto.

Se deixar de atrapalhar com seu negacionismo a aplicação da vacina, o Presidente ainda tem uma chance de chegar com chances de reeleição em 2022.

Se as contaminações e mortes seguirem neste patamar ou, conforme os cientistas menos otimistas, numa novo e volumoso crescimento das mortes, com a economia estagnada como está, Bolsonaro efetivamente não terá chances.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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