Turismo Vacina: todos à Cuba, para imunizar-se com a Soberana.


O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez,no Instituto Finlay de Vacunas Foto: Estudios Revolución/Cuba Debate

Da Revista Fórum

O diretor do Instituto Finlay de Havana, Vicente Vérez, divulgou pelo Twitter, na quarta-feira (3), um vídeo falado em inglês com legendas em espanhol, onde convida turistas a aproveitarem sua estada em Cuba para se vacinarem, se quiserem.

No vídeo, Vérez afirma que a Ilha é uma potência médica que tem quatro vacinas sendo testadas em fase avançada. Ele garante ainda que a ilha vai produzir 100 milhões de doses. A meta é vacinar todo o povo cubano (cerca de 11,3 milhões de pessoas) em 2021.

“Inclusive, Cuba vai além e oferece [a vacina] ao Vietnã, Irã, Venezuela e Índia”, disse.

O mais inovador, segundo o governo, será oferecê-la aos turistas que visitam a ilha.

Parece mentira: uma pequena ilha, com apenas 109.884 km², um pouquinho mais que a metade do Estado do Paraná, um País com seu comércio embargado pelos Estados Unidos e quase todo o Ocidente, há mais de 58 anos, consegue uma vacina, enquanto o Brasil, a 12ª economia do mundo, não tem nem os insumos para fabricar o imunizante e compra no Exterior 95% dos seus medicamentos.

Olha aí, Bolsonaro: Cuba está oferecendo vacina. Pode comprar e imunizar os coxinhas sem medo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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