Butantan questiona afirmações de Pazuello sobre vacinas.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, questionou na tarde de hoje (12) a projeção anunciada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de imunizar toda a população “vacinável” do Brasil em 2021.

Dimas criticou a indefinição de quais seriam os brasileiros que formariam o público mencionado por Pazuello e a indisponibilidade de doses suficientes para atingir a chamada “imunidade de rebanho”.

“Essa afirmação do ministro precisa ser respaldada em fatos que nesse momento ainda não existem”, afirmou o diretor do Instituto Butantan. A intenção de atingir toda a população “vacinável” ainda este ano foi citada pelo ministro durante uma audiência no Senado ontem (11).

Sem detalhar, Pazuello afirmou que 50% do público receberá imunizantes até junho e que os outros 50% serão vacinados até dezembro. O ministro, no entanto, não explicou o que considera “população vacinável”. 

Os governos brasileiros, nos três níveis federativos, estão brincando com a vacinação. Negacionismo, reações lentas, raros estudos científicos. Estamos bebendo água das mãos dos estrangeiros e cerceados por um bando de estúpidos, entre eles um general de intendência e um capitão que foi aposentado por deficiências comportamentais.

O governo britânico informou nesta quinta-feira (11) que uma nova mutação do coronavírus, conhecida como variante de Bristol, pode contagiar pessoas que já tiveram Covid-19 ou que já foram vacinadas contra a doença.

De acordo com o conselheiro do grupo científico para emergências do Reino Unido, ainda não se sabe se a variante de Bristol é mais transmissível que a variante britânica identificada anteriormente.

O ministro da Saúde do país disse que o Reino Unido está comprometido em aprimorar o rastreamento de infectados e aumentar a testagem para monitorar a propagação das novas variantes.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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