Pequenos produtores de alimentos estão protestando pelo preço dos insumos.

Pequenos produtores de frango não estão repetindo o mesmo volume de animais confinados, com medo da alta dos insumos.

Os produtores de leite, ovos, frango e carne suína de todo o País estão gritando pelas constantes altas dos insumos (basicamente milho, soja e núcleos de minerais) e uma aparente estagnação dos preços, reprimidos pelo encolhimento da demanda.

Hoje a soja bateu em R$150,50 a saca, Cerca de 9% mais cara que um mês atrás e o dobro do preço de um ano atrás. Por seu turno, o milho foi cotado hoje a R$65,00 a saca, mas nos estados do Sul já vale R$84,00. O caroço de algodão, importante componente na produção de leite quando transformado em torta, também deu um salto, para 1.700 reais a tonelada.

Os mercados tem limites. A demanda na compra de alimentos, principalmente. No entanto, os insumos não tem tendencia de baixa, com o plantio da safrinha de milho recém começando o plantio no Centro-Oeste. O plantio de soja, que a antecede, foi atrasado no mês de outubro pela falta de chuva e agora, na colheita, pelo excesso de chuva.

Analistas de agências especializadas dizem que o milho está correndo para os R$100,00, tendo em vista redução na safra, no sul por causa do frio e no centro-oeste por falta de chuva no final do ciclo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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