Destruição da Amazônia faz parte de plano das Forças Armadas do Brasil.

Professor visitante da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e um dos maiores especialistas em Forças Armadas no Brasil, Manoel Domingos Neto afirmou à TV 247 que a destruição da Amazônia pelo governo Jair Bolsonaro é, na realidade, um plano do Alto Comando militar do país.

De acordo com Domingos Neto, o fato fica evidente no livro “General Villas Bôas: conversa com o comandante”, no qual o general Eduardo Villas Bôas trata o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, como herói.

Villas Bôas entende o desmantelamento de agências reguladoras da Amazônia como algo a ser exaltado na gestão de Salles, segundo o professor.

“Um dos ídolos do Villas Bôas é o ministro Ricardo Salles, o destruidor. Ele escreveu isso, ele ousou escrever isso. Qual a principal tarefa exaltada do Ricardo Salles? A destruição das agências estatais, dos agentes estatais encarregados da proteção ambiental e dos ativos remanescentes. Ele não está defendendo a floresta. Ele chega a dizer que quem conhece a floresta é o Exército, e ninguém conhece mais do que o Exército. Ele ignora tudo mais, ignora o povo que mora lá, os cientistas que estudam lá, as comunidades, os ambientalistas, os agentes públicos que estão lá. Ele diz: ‘nós conhecemos e nós podemos dar a solução. O general Mourão é plenamente capacitado’, e saúda o general Mourão. O que o governo Bolsonaro está desenvolvendo na Amazônia, que atordoa o mundo inteiro e apavora os brasileiros, é um plano militar. Os conceptores dessa tragédia são os homens pagos para nos proteger”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Destruição da Amazônia faz parte de plano das Forças Armadas do Brasil.”

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