Em Porto Alegre, as UPAs estão fechadas a cadeado, por dentro da porta, para não permitir que nenhum paciente tenha acesso. A lotação é total. A situação de quem espera por um atendimento é desesperadora.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) resolveu teimar com o Governo do Estado e manter todo o comércio aberto. Hospitais especializados em todo o Estado estão à beira do colapso.
Ontem, Melo resolveu se reunir com a bancada gaúcha na Câmara, para pedir mais dinheiro das emendas da representação gaúcha, pasmem, para revitalizar o Centro da Cidade.
Veja o relato detalhado do site ClicRBS
Em mais um sinal de agravamento da pandemia em Porto Alegre, a quarta-feira (24) começou com os três prontos-atendimentos (PAs) da cidade — Bom Jesus, Lomba do Pinheiro e Cruzeiro do Sul — e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, na Zona Norte, lotados de pacientes.
Na Lomba do Pinheiro, pouco antes das 7h30min, a superlotação atingiu 455%: eram 41 pessoas ocupando um espaço projetado para nove. Às 7h45min, os dados foram atualizados, e a superlotação baixou para 266%.
Em frente à unidade, poucas pessoas aguardavam para serem atendidas — situação diferente dos último dias, quando longas filas se formaram já durante a manhã. Na parte interna do PA, funcionários afirmam que há pessoas com dificuldade para respirar, assistidas por oxigênio, aguardando improvisadas em poltronas ou corredores.

