A Bahia alcançou, nesta quarta-feira (24), um novo recorde de pacientes internados com casos graves da Covid-19.
Da terça para esta quarta-feira, 4.830 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus. No período, 3.955 pacientes receberam alta. O boletim da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) confirmou que 135 mortes tiveram a relação com a Covid-19 confirmada, elevando total para 14.492.
Agora, são 1.246 pessoas ocupando unidades de terapia intensiva, sendo 1.224 adultos e 22 crianças, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab).
O aumento, entretanto, não refletiu em maior percentual de vagas de UTI ocupadas, devido à constante ampliação da oferta de leitos por parte do governo do estado. Entre as unidades para adultos, a taxa de ocupação se mantém em 86%.
Com as 4.830 novas contaminações, a Bahia tem agora 779.321 casos confirmados do novo coronavírus e 14.492 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia.
Brasil, mais de 300 mil mortes
Rafaela Felicciano/MetrópolesPouco mais de um ano após a primeira morte por Covid-19 no Brasil, o país alcançou a triste marca de 300.675 óbitos pela doença.
Impulsionado pelos 1.999 brasileiros (2.244 segundo o Consórcio) que perderam a batalha para o Sars-CoV-2 nesta quarta-feira (24/3), o número fez com que a média móvel chegasse a 2.271 – um acréscimo de 33,4%, em comparação com o verificado há 14 dias.
Apesar da queda na média, em relação ao dia anterior – que registrou 2.364 mortes –, vale ressaltar que as estatísticas desta quarta sofreram problemas na atualização, depois que o Ministério da Saúde decidiu mudar a forma de registro de óbito.
A modificação, na prática, poderia impactar a notificação das mortes por Covid-19.
Horas depois, a pasta recuou na decisão, mas o sistema ficou instável.
O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, criticou a gestão federal na administração da pandemia, depois de participar de uma pantomima criada pela Presidência da República, na manhã de hoje. Lira disse que o Congresso pode aplicar “remédios políticos fatais” caso a situação não melhore.
Como já foi dito aqui, o Centrão não visita agonizantes, nem manda coroas fúnebres a velórios.
