Até deputada dos EUA mostra terror da pandemia no Brasil.

Neste sábado (27), a congressista dos EUA, Pam Keith, foi às redes sociais para pedir intercessão internacional “AGORA” no Brasil, após chamar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida.

“Não posso exagerar a gravidade do problema em que a crise do Brasil está se transformando. Bolsonaro é um bruto corrupto, genocida e incompetente. As consequências posteriores disso podem ser terríveis. É necessária intercessão internacional, AGORA!”, escreveu ela.

Na sexta-feira (26) aconteceu um novo recorde de mortes diárias por Covid-19. Em apenas 24 horas, foram registrados oficialmente 3.650 óbitos ligados à doença, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Com o novo balanço, o total de vítimas da doença é de 307.112 no Brasil.

Nota da Redação:

A apatia das instituições brasileiras, em destaque Congresso e Poder Judiciário, são de fato exasperadoras para o observador menos desavisado.

A propaganda do Governo nas mídias sociais e a contra-informação parecem ter paralisado também grande parte da população.

A cada informação relevante dos dados oficiais e de cientistas apavorados com a maior crise sanitária do País, em toda a sua história, membros do governo espalham contra informação.

Ou transferindo a culpa para governadores de Oposição ou desmentindo verdades que de fato e direito não podem ser desmentidas.

Tudo virou política, visando as próximas eleições, ou arroubos de fundamentalismo e negacionismo sem o mínimo amparo científico.

Como a capacidade cognitiva, de comparação de dados e argumentos e a incapacidade de debate de grande parte da população é muito rarefeita, os gestores públicos da saúde, à proa o Presidente da República, navegam tranquilos pelo desastre sem precedentes. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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