Em São Paulo o colapso agora é do sistema funerário.

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Do G1, editado.

Corpos sendo transportados em vans escolaresenterros à luz da lua e aglomeração em filas para a liberação de caixões de pessoas que morreram de Covid.

A escalada de mortes em março, o mês mais letal da pandemia, lotou hospitais e impactou o Serviço Funerário da capital paulista, que tomou medidas que não tinham sido usadas nem no pico de 2020.

Nesta terça-feira (30), o número de enterrados em um dia na capital paulista bateu recorde: foram 419. Esse número nunca havia passado de 400.

Neste mês, até o dia 30, foram enterradas 9.350 pessoas nos cemitérios públicos, particulares e crematórios de São Paulo, o que representa um aumento de 56% em relação ao mês anterior, que é mais curto.

Fevereiro, que teve 28 dias, registrou 5.964 sepultamentos. Ainda assim, nos meses anteriores, a média mensal de enterros ficou por volta de seis mil .

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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