Nas classes menos esclarecidas e entre os muito ricos o apoio a Bolsonaro.

Parece uma distopia ponteada de antagonismos. Entre aqueles que completaram o fundamental, os chamados pobres de direita, e entre os mais ricos da Nação, o apoio a Bolsonaro chega a atingir 50%.

Agora se explica o porque de alguns textos canhestros, pontuados de erros de português, em grupos populares de whatsapp e facebook.

Aos ricos se justifica a opção. Tem sido privilegiados pelas medidas neo-liberais, como a da previdência, das leis trabalhistas e o recuo das taxas de juros. No entanto, se os mais iletrados apoiam Bolsonaro, aqueles que ganham entre 2 e 5 salários mínimos são os que mais rejeitam(72%).

Veja a pesquisa completa em Poder360, sob o título “Rejeição ao Governo é recorde e vai a 59%”. Isso também não é estranho, dá para se sentir nas ruas. Estranho mesmo é que 26% ainda apoiem o Presidente e 33% sigam dando apoio ao Governo, mesmo com o País a deriva, com o poder aquisitivo mais básico, como o de alimentos, caindo todo dia e o sistema de saúde em colapso.

Também é significativa a  redução  dos que dizem não saber responder, que são 8% hoje e eram 14% há 15 dias.

Isso é mais um sinal da intensa polarização de opiniões sobre a administração de Jair Bolsonaro: ou as pessoas aprovam (33%) ou desaprovam (59%).

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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