Brasil bate marca de 4 mil mortes por Covid registradas em um dia pela 1ª vez e soma 337,6 mil na pandemia
País contabilizou 13.106.058 casos e 337.364 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Foram 4.211 mortes pela doença registradas em 24 horas, um novo recorde.



Segundo relato do Antagonista, o Presidente da República não chegou a mencionar o recorde de mortes registrado hoje, no chiqueirinho dos encantados da portaria do Palácio do Alvorada:
Na mesma conversa com apoiadores em que disse que “acabava com o coronavírus” com os recursos que eram destinados à Globo, Jair Bolsonaro ignorou o recorde de mortes por Covid nesta terça-feira no Brasil – 4.211 óbitos, segundo os dados do consórcio da imprensa.
Em vídeo da conversa de Bolsonaro na frente do Palácio da Alvorada, publicado por um canal de internet simpático ao sociopata, é possível ouvir uma mulher não identificada: “Hoje, mais de 4.000 morreram aqui no Brasil. Você viu isso?”.
O presidente não respondeu e continuou criticando as medidas restritivas de estados e municípios: “Você vê: o povo perdendo emprego, nenhum sindicato fala nada contra isso daí”.
A mulher insistiu. “Hoje foram mais de 4.000”. E Bolsonaro continuou ignorando: “Você pode ver, até um ano e pouco atrás, um policial batia num bandido. Toda a esquerda ia contra. Agora, está o cidadão de bem…”, afirmou, sem completar a frase.
A única referência do presidente às mortes por Covid foi para provocar o inimigo João Doria: “Qual o estado que mais fecha? São Paulo. Qual que tem mais números de mortes, mesmo proporcionais? São Paulo”.
Bolsonaro também ironizou o fato de ser chamado de genocida por críticos.
“O pessoal entrou naquela pilha de homofóbico, racista, fascista, torturador… agora… Agora é o quê? Agora eu sou… que mata muita gente, como é que é o nome? Genocida. Agora eu sou genocida”, disse o presidente, sorrindo. “Do que [é] que eu não sou culpado aqui no Brasil?”
Autor: jornaloexpresso
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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