Sem vacina, sem isolamento social, sem leitos, Covid-19 não para de crescer no País.

Brasil bate novo recorde e chega a 4.249 mortes por Covid em 24 horas. O País é o epicentro mundial da pandemia.

Média móvel de óbitos por Covid-19 volta a subir nesta quinta-feira, e registra 2.820 a cada 24 horas. Na média são duas mortes por minuto. Uma população igual a de Luís Eduardo Magalhães é infectada todo o dia.

Pela segunda vez nesta semana, o país bate recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas. O Brasil registrou nesta quinta-feira (8/4) 4.249 óbitos causados pelo novo coronavírus.

Com isso, a média móvel no país nos últimos 7 dias ficou em 2.820 mortes diárias. Em comparação ao indicador de 14 dias atrás, a variação foi de 17,5%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

O país também registrou 86.652 novos infectados nas últimas 24 horas. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Bahia, menos mortes no dia de hoje

A Bahia confirmou, nas últimas 24 horas, mais 3.451 infecções pelo novo coronavírus e 125 mortes, além de 3.330 curados. O número de óbitos representa um recuo frente a quarta-feira (7), quando houve o recorde de 189 falecimentos registrados. Durante toda a pandemia, 828.466 pessoas testaram positivo na Bahia – 798.297 já são considerados curados, 13.937 pacientes têm o vírus ativo e 16.232 morreram.

Com 1.257 internados, os leitos de UTI adulto da rede SUS têm uma ocupação de 83%. Na Central de Regulação, 98 pacientes solicitavam uma vaga em terapia intensiva. Outros 35 pedidos se destinavam a leitos de enfermaria, que tem ocupação de 64% e 1738 vagas. Em Salvador, a taxa em UTIs é de 82%.

O Estado vacinou, até aqui, 1.872.835 pessoas, dos quais 382.804 receberam também a segunda dose.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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