Ministro da Saúde admite dificuldades para adquirir vacinas. Quem sabe, no 2º semestre?

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante coletiva no Palácio do Planalto

É o típico mato sem cachorro, o local em que hora nos encontramos. Um Presidente lutando para salvar a pele, berrando como bode embarcado, um Ministro igual aos outros, anêmico em sua vontade, e a epidemia grassando em todos os rincões.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que o cenário de oferta de doses da vacina contra a Covid-19 ainda tende a enfrentar dificuldades até o segundo semestre. As declarações foram dadas em entrevista à Folha de S.Paulo. 

“A partir do segundo semestre, conseguiremos ter mais doses disponíveis. O maior país a vacinar sua população é os Estados Unidos. Depois que conseguirem vacinar a população deles, vamos ter mais doses, é a nossa expectativa”, falou.

Após citar a previsão de vacinar 1 milhão de pessoas por dia, ele evita dar novas metas e diz que um dos impasses é a falta de liberação de doses pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Não posso chegar dando canetada na Anvisa”, declarou.

Questionado sobre discursos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que vão na contramão de pontos que defende, como uso de máscaras e isolamento, Queiroga nega atritos e diz que cabe a ele persuadir o chefe sobre as “melhores práticas” contra a Covid. “Se não conseguir, a falha é minha, e não do presidente”.

Que vergonha, sr. Ministro Quidroga, que vergonha! Quer dizer que vamos aguardar os Estados Unidos salvar a sua população, para só depois pensar em salvar os nossos jovens? Essa incapacidade toda, primeiro rejeitando as vacinas e depois não adquirindo-as vai resultar numa tragédia sem precedentes.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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