“Vergonha”: Flávio Dino condena tentativa de interferência de Bolsonaro na CPI da Covid.

O governador do Maranhão comentou sobre o áudio vazado pelo senador Kajuru; presidente do PSOL, Juliano Medeiros, apontou conversa como mais um motivo para impeachment.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), condenou a conversa mantida entre o presidente Jair Bolsonaro e o senador Jorge Kajuru (Cidadania-DF) sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que seria instalada com o objetivo investigar a atuação do governo do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia que já deixou mais de 350 mil mortes.

No diálogo, Bolsonaro pressiona pela mudança do objeto da CPI e pelo impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Mais uma vergonha. Presidente da República tramando perseguição contra ministro do Supremo. É o sujeito mais despreparado que já ocupou a presidência na história do Brasil”, escreveu o governador em seu perfil no Twitter.

O estilo “barata voa” do Presidente da República cada vez o conduz mais ao impedimento. Errático, agressivo, tenta transferir a culpa da omissão da compra de vacinas aos governadores e prefeitos, que, involuntariamente e apesar dos protestos, são caudatários da política genocida do Presidente.

Isso fica mais claro quando a ANVISA, um agência que deveria ser independente, mas rege-se pela batuta do Limítrofe, nega-se a liberar a importação da Sputnik V, a única alternativa de imunização que resta ao País.

Bolsonaro teve comportamento lamentável durante um ano de pandemia. E não dá sinais de arrefecer os trejeitos que o conduzirão, com certeza, ao impedimento e ao Tribunal de Haia.

Em 15 dias estaremos ultrapassando 400 mil mortes e desejamos que Deus não permita, que nos 31 dias de maio não ultrapassemos os 500 mil mortos. No rumo de tomar dos EUA o primeiro lugar em número de mortes, apesar da população desse país ser quase 50% maior que a nossa. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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