Usou cocar? Pode desembarcar. E muita gente torce para que seja logo.

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Na campanha presidencial de 1984, Mário Andreazza recebeu um cocar do cacique Crumari e perdeu a convenção de seu partido, o então PDS. Tancredo Neves também foi vítima da maldição do cocar em 84. Ganhou a eleição, mas morreu sem assumir o mandato. O último a desafiar a tradição foi Ulysses Guimarães, em 1988, morto logo depois em um acidente aéreo.

O ministro Ricardo Salles usou um cocar indígena e caiu numa Operação da Polícia Federal, determinada pelo STF, que pode conduzi-lo à perda do cargo e a responsabilização criminal.

Parece só crendice, mas como prega o dito popular, muito antigo, na Espanha, “no creo en brujas, pero que las hay, las hay.”

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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