PF indicia líder do governo Bolsonaro sob suspeita de receber R$ 10 milhões em propina.

Bezerra assina pré-convênio, no valor de R$ 3 milhões, para finalizar o projeto do Parque da Cidade. Até hoje o dinheiro não chegou.

Em 2011, o então ministro da Integração Social, Fernando Bezerra Coelho, prometeu no gabinete do prefeito Humberto Santa Cruz a importância de 29 milhões de reais para um projeto, já pré-aprovado, de macro e micro drenagem, que iria contemplar a cidade inclusive com um grande parque de 200 hectares nas cabeceiras do rio, na região leste, e nas margens do rio, depois da devida desapropriação dos terrenos e edificações. Leia aqui. O parque iria absorver grande parte das chuvas que hoje vão direto para a calha do córrego. Até hoje não chegou um centavo desse dinheiro.

Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) teria recebido valores em troca de benefícios a construtoras quando era ministro da Integração Nacional.

A Polícia Federal indiciou o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo de Jair Bolsonaro no Senado, e seu filho, o deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE), por suspeita dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica e omissão de prestação de contas. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a publicação, a delegada do caso afirma em seu relatório final de 300 páginas ter encontrado indícios que demonstram que pai e filho receberam R$ 10,4 milhões das empreiteiras OAS, Barbosa Mello, S/A Paulista e Constremac entre os anos de 2012 e 2014.

Os pagamentos, diz a PF, são vantagens indevidas porque foram “realizadas em contrapartida à execução de obras atreladas ao Ministério da Integração Nacional” no governo de Dilma Rousseff (PT), à época comandado pelo atual líder do governo.

O senador ocupou o cargo de ministro entre janeiro de 2011 e outubro de 2013.

Uma das obras citadas é a transposição do rio São Francisco, em que todas as empresas atuavam como contratadas.

O indiciamento é um desdobramento do inquérito aberto pela PF com base no acordo de colaboração de operadores financeiros pernambucanos que atuavam no financiamento e também na intermediação de repasses ao grupo político do senador.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “PF indicia líder do governo Bolsonaro sob suspeita de receber R$ 10 milhões em propina.”

  1. Ele só era desonesto no governo do PT, agora que é aliado boçalnaro virou um exemplo de honestidade. Essa notícia está rolando a uns dias e o gadinho raivoso que detesta roubalheira (dos outros) está caladinho.

    A máscara caiu. Bolsonaro é Centrão, Centrão é Bolsonaro, ou será que estão fingindo que não sabem que são 30 anos de mamata parlamentar dele e dos filhos, vendeiros carrapatos da máquina pública, da municipal e da federal.

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