O crime já foi cometido: Senado autoriza a privatização da Eletrobras.

Para entregar dessa maneira, a soberania sobre a atividade estratégica da Eletrobras está correndo muito dinheiro por baixo dos panos.

Por 42 votos a favor e 37 contrários, os senadores aprovaram nesta quinta-feira (17) o texto-base do projeto de lei que permite a privatização da Eletrobrás, estatal lucrativa e que representa 30% da geração de energia elétrica do Brasil.

A medida é “um crime contra a nação”, segundo a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). “A energia produzida pelas grandes hidrelétricas cujo investimento os brasileiros já pagaram vai ser privatizada. Vamos pagar outra vez essa energia em nossas contas de luz”, disse ela no Facebook.

Especialistas de diversas áreas e trabalhadores do setor elétrico denunciam que a privatização da Eletrobrás resultará na perda da soberania no setor elétrico, no aumento considerável da tarifa de luz e na abertura de mais espaço para as térmicas, em detrimento de fontes renováveis.

A Eletrobras é responsável por pelo menos 30% da energia do país e gerou R$ 30 bilhões de lucros nos últimos três anos.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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