No Hemisfério Norte, cidades torram com calor de verão

Metrópole ferve a 53.5ºC e se torna o lugar mais quente do mundo | VEJA

Kuwait, pequeno país do Golfo Pérsico, enfrenta uma das piores ondas de calor de sua história.

Na última semana, os termômetros cravaram 53.5Cº na capital, Cidade do Kuwait, fazendo com que a região se torne o lugar mais quente do planeta em 2021. Em Nuwaiseeb, no norte do país, fez 53,2 ° C no último sábado.

O recorde supera as temperaturas extremas registradas nos vizinhos Irã e Iraque, onde os termômetros marcaram 51ºC no último fim de semana.

Segundo o serviço de monitoramento do clima Time and Date, a Cidade do Kuwait e Doha, no Qatar, são hoje as capitais mais quentes do mundo. Nessas duas cidades, é comum ver temperaturas alcançarem os 48ºC durante o verão.

O calor extremo têm sido uma marca deste verão no Hemisfério Norte. O fenômeno é atribuído ao aquecimento global, que torna as ondas de calor mais intensas e duradouras.

Em Lytton, no interior da Colúmbia Britânica, no Canadá, a temperatura beirou os 50 graus durante três dias consecutivos, algo jamais observado na região. Estorricada, a mata produziu incêndios incontroláveis, com labaredas de mais de 5 metros de altura, e os moradores tiveram quinze minutos para fugir antes que as casas e os estabelecimentos comerciais.

A temperatura se mantém acima da média há sessenta dias em boa parte da Europa — os termômetros na FinlândiaNoruega e Suécia têm registrado 35 graus em regiões localizadas dentro do normalmente gelado Círculo Polar Ártico.

Da Redação da Veja.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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