Carta do leitor: “Em Luís Eduardo Magalhães, Vereador salta de um lado para outro e acaba isolado.”

“Após ser eleito na base do ex-prefeito derrotado em Luís Eduardo Magalhães, o vereador Cristiano Reis tentou espaço no ninho que se formou ao lado do presidente eleito na Câmara Municipal. Não demorou muito, o vereador Cristiano logo decidiu voar em busca de uma sombra na base do prefeito eleito.

Após pouco mais de três meses de relacionamento, o vereador Cristiano entendeu que a atual gestão é bem diferente daquela que ele estava acostumado; encontrou pela frente um prefeito totalmente contra os vereadores do time do ‘toma-lá-dá-cá’.

Sua postura questionável como vereador da base do governo, aonde ele pressionava por contratos e privilégios, era claramente notada nas sessões da Câmara. Cristiano Reis costumava atacar em plenário e fazer pressão na secretaria de obras, setor aonde, na antiga gestão, ele costumava caminhar abrindo portas sem pedir licença. Seus discursos interesseiros foram calados pelas centenas de milhares de metros quadrados de asfalto entregues semanalmente.

O fato é que com pouco tempo de mandato, muita arrogância e falta de humildade em tratar com servidores públicos, segundo queixas dos mesmos, o Vereador tornou-se uma pessoa rejeitada nos ambientes de serviços públicos.

A sua imaturidade política ficou evidente quando ao invés de dar o exemplo abrindo mão da metade do próprio salário, como ele propôs em um projeto de lei, o vereador preferiu ir às rádios e de forma demagógica, jogar para a torcida. O projeto dele despencou e levou junto a sua credibilidade.

Agora, isolado na Câmara Municipal e expulso da base do prefeito, o destino do vereador Cristiano Reis parece óbvio: voltar ao abrigo ralo do seu ex-patrão; aquele que foi derrotado com a maior margem de votos do oeste baiano, e, ao qual, ele deu as costas na primeira oportunidade.”

A pedido, a identidade do leitor será preservada.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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