Veja o que era realmente a viagem do “spray nasal” a Israel.

Kim Kataguiri pede que Ernest Araújo informe gastos com Eduardo Bolsonaro e Hélio Negão em viagem a Israel | Bela Megale - O Globo

O que é e o que faz o spyware Pegasus? Entenda o que se sabe até aqui. Vazamento de números expôs possível vulnerabilidade no software espião mais poderoso do mundo

O vazamento de mais de 50.000 números  de telefone supostamente usados por contratantes do software Pegasus, da empresa de vigilância israelense NSO Group, já escalou à lista de alertas da segurança cibernética global.

Segundo reportagem do Guardian, publicada no domingo (18.jul.2021), há jornalistas, figuras públicas, líderes políticos e ativistas da sociedade civil entre os milhares de contatos supostamente atrelados ao aplicativo.

Os dados preocupam, já que a comercialização do Pegasus é exclusiva a governos e agências militares. Originalmente, ele foi desenvolvido para que as forças de segurança conseguissem acessar núcleos criminosos sem serem descobertos.

Assim, qual é o motivo para que números de civis, em especial jornalistas e opositores de governos, estejam na lista vazada? Os dados foram de fato usados pelos clientes da empresa? É possível reprimir um spyware? Leia a seguir tudo o que se sabe sobre o Pegasus até agora.

A Cortina de Fumaça do Spray Nasal

viagem de uma comitiva organizada pelo governo a Israel, entre 7 e 9 de março, custou pelo menos R$ 88,2 mil e terminou sem a assinatura de um acordo de cooperação entre o Brasil e a empresa israelense que desenvolve um spray nasal para possível tratamento da Covid-19.

As informações estão em uma resposta, de 44 páginas, do Ministério das Relações Exteriores a questionamentos formulados pela bancada do PSOL na Câmara dos Deputados. Os dados foram divulgados pelo portal UOL e obtidos também pelo G1.

Consultada, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o Palácio do Planalto não irá se manifestar.

A viagem dos parlamentares e funcionários do governo a Israel deve ser alvo de análise pela CPI da Covid no Senado.

Participaram da comitiva brasileira o ex-chanceler Ernesto Araújo; os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Helio Lopes (PSL-RJ); o ex-secretário de Comunicação do governo Fabio Wajngarten; os assessores do Palácio do Planalto Filipe Martins e Max Moura; auxiliares do Itamaraty; e somente dois técnicos: Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, e Marcelo Morales, secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia.

De acordo com o documento do Itamaraty, do último dia 7, foram gastos US$ 14,2 mil, 1,6 mil euros e R$ 2,7 mil com passagens, alimentação, hospedagens, reserva de salas e diárias, entre outras despesas. Não estão contabilizados os custos com o deslocamento em avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Em relação ao spray nasal, a resposta do Ministério das Relações Exteriores diz que havia uma proposta de o Brasil integrar a fase 2 do desenvolvimento do medicamento (EXO-CD24), “fazendo parte de um ‘pool’ internacional”.

Essa aproximação, segundo o documento, poderia facilitar a aprovação da droga no Brasil, agilizando a importação, e a “eventual produção local”.

Entretanto, o ofício do Itamaraty diz que um acordo entre o Brasil e o fabricante não foi celebrado, por falta de assinatura de representante do Ministério da Saúde brasileiro.

Os verdadeiros objetivos dos Bolsonaro.

vazamento de mais de 50.000 números de telefone supostamente usados por contratantes do software Pegasus, da empresa de vigilância israelense NSO Group, já escalou à lista de alertas da segurança cibernética global.

Segundo reportagem do Guardian, publicada no domingo (18.jul.2021), há jornalistas, figuras públicas, líderes políticos e ativistas da sociedade civil entre os milhares de contatos supostamente atrelados ao aplicativo.

Veja aqui a reportagem do Poder360

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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