Reverendo chora na CPI e admite culpa na negociata das vacinas

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Amilton de Paula foi autorizado pelo Ministério da Saúde a negociar vacinas da AstraZeneca em nome do governo brasileiro.

O reverendo Amilton Gomes de Paula afirmou, nesta terça-feira (3/8), que “tem culpa, sim” nas supostas irregularidades envolvendo as negociações entre o Ministério da Saúde e a Davati Medical Supply para aquisição bilionária de doses de vacinas contra a Covid-19.

Reverendo Amilton de Paula na CPI da Covid

O religioso disse que se arrepende de ter participado das tratativas. Amilton de Paula, que fundou a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), uma organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos, teria sido autorizado pelo Ministério da Saúde a negociar vacinas da AstraZeneca em nome do governo brasileiro.

Depoente na CPI da Covid do Senado, o reverendo também é apontado como intermediário das tratativas entre o Ministério da Saúde e a Davati Medical Supply, que ofertou doses de vacinas ao governo federal. Ele foi provocado por senadores de oposição e da base aliada ao governo federal.

Amilton chorou ao responder o senador Marcos Rogério (DEM-RO) sobre o envolvimento da Senah nas negociações.

“Eu queria trazer vacina para o Brasil. Tenho culpa, sim. Peço desculpa ao Brasil, o que eu cometi não agradou aos olhos de Deus. Peço perdão aos senadores”, disse, emocionado.

Relato do Portal Metrópoles.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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