Vacinas mais caras com enfrentamento às novas variantes.

Brasil vai receber 800 mil doses de vacina da Pfizer contra Covid em junho

As farmacêuticas Pfizer e Moderna adaptaram suas vacinas contra a Covid-19 às novas variantes da doença. Com isso, as empresas também subiram os preços dos imunizantes. A sinalização para a mudança nos preços foi feita pelo secretário de Estado francês para Assuntos Europeus, Clément Beaune. Ele confirmou na segunda-feira (2) um novo contrato com as farmacêuticas em que os preços das vacinas foram elevados. A notícia foi divulgada pelo jornal Financial Times no último domingo.

“Tem que olhar tudo isso com racionalidade, com contratos mais exigentes, produtos adaptados às variantes. Não apenas para a União Europeia, mas para todos os compradores as vacinas serão um pouco mais caras”, declarou Clément Beaun, em entrevista à Rádio France Internationale (RFI), sem especificar o montante do aumento.

A reportagem do Financial Times traz a informação de que o preço da vacina da Pfizer subiu de 15,50 euros (ou 18,39 dólares) para 19,50 euros (ou 23,14 dólares) para cada unidade de vacina. Já a da Moderna, aumentou de 19 (22,50 dólares) para 21,50 euros (25,50 dólares).

A alteração do preço ocorre em meio a um novo aumento de casos atribuído a circulação da variante Delta na Europa.

Conforme os estudos preliminares das farmacêuticas, as vacinas americanas da Pfizer/BioNTech e Moderna demonstraram eficácia para evitar formas graves da doença.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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