Petróleo experimenta fortes quedas depois de alerta climático e variante Delta na China.

Novo lockdown em província da China põe 4,9 milhões em isolamento -  Internacional - Estadão

Os preços do petróleo despencavam mais de 4% nesta manhã de segunda-feira (09), ampliando as perdas da semana anterior. O foco segue para a disseminação da variante Delta do coronavírus na Ásia, principalmente China, além de atenção para um alerta climático emitido por painel das Nações Unidas (ONU).

Às 09h30 (de Brasília), os futuros do petróleo Brent recuavam 3,94%, a US$ 65,59 o barril, mas testaram o menor patamar até o horário em US$ 67,60. O WTI caía 3,68%, a US$ 68,09 o barril, com mínima de US$ 65,15, sendo o menor nível de negociação desde maio.

As novas restrições na China por conta da variante Delta da Covid-19 preocupam o mercado global por conta dos impactos que podem causar na recuperação da demanda global por combustíveis.

No país asiático, por exemplo, as recentes restrições abrangem vôos, viagens terrestres e limites de transporte público e serviços de táxi.

“As preocupações sobre a potencial erosão na demanda global de petróleo ressurgiram com a aceleração da taxa de infecção da variante Delta”, disse em nota nesta segunda-feira o analista do RBC Gordon Ramsay. A situação preocupa porque a China é a segunda maior consumidora de petróleo do mundo.

Nesta segunda-feira, a China relatou 125 novos casos de Covid-19, sobre 96 no dia anterior, segundo uma contagem da Reuters. Na Malásia e na Tailândia, as infecções atingiram recordes diários.

O mercado também acompanhava neste início de semana, segundo a Reuters, o alerta de um painel das Nações Unidas sobre a mudança climática no mundo. “Os alarmes são ensurdecedores”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, em comunicado.

“Este relatório deve soar como uma sentença de morte para o carvão e os combustíveis fósseis, antes que destruam nosso planeta”, complementou.

Com informações da Reuters

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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