Após nove anos, Educação de Jovens e Adultos (EJA), é valorizada em Luís Eduardo Magalhães

Após nove anos sem investimento, a Educação de Jovens e Adultos em Luís Eduardo Magalhães, a EJA, recebe valorização. A Prefeitura do município, através da Secretaria de Educação adquiriu livros didáticos para os alunos do seguimento.

Para seu Arlindo, que não conseguiu estudar quando pequeno, essa é a realização de um sonho. “É muito importante para a gente, porque nós não tivemos o privilégio de aprender na juventude. Então agora chegou o tempo da gente focar no nosso objetivo, que é aprender a ler e escrever, porque nunca é tarde”, contou.

A coordenadora, Zelinda Novais, falou da situação em que os professores viviam nos últimos nove anos, para trabalhar na EJA.

“Nós trabalhávamos com livros ultrapassados, fora da realidade do município. Então hoje a gente transborda alegria, em receber esses módulos da EJA. Sabemos que investir na educação de jovens e adultos estamos trabalhando para erradicar o analfabetismo do nosso município”, pontuou.

Dona Jacira Gonçalves de 55 anos, acompanhada da colega Ana Cristina dos Santos, de 44, comemorou a chegada do material. “É muito gratificante, porque vai realizar os sonhos de todos que querem aprender a ler e escrever. É o momento mais feliz da minha vida. E com esses livros vai ficar ainda melhor”, disse.

A diretora de Ensino, Miriam Martins, contou como se deu o processo de aquisição do material didático. “A coordenadora da EJA sempre pontuou essa questão dos livros, do apoio didático que faltava para a melhoria do aprendizado dos alunos”, explicou.

E o secretário de Educação, Carlos Lopes da Fonseca, acrescentou. “Buscando informações de algumas editoras, nós conseguimos chegar até essa editora, com o conteúdo regionalizado, voltado ao Nordeste. Foi aprovado por todos os professores. E conversando com o prefeito, com a parte financeira, eles apoiaram a aquisição desse material”, concluiu.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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