Sérgio Reis , o berranteiro oficial, também não é flor de se cheirar.

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O tocador de berrante oficial do Planalto, Sérgio Reis, afundou sua carreira de cantor de música sertaneja. Hoje é sócio e lobista de quadrilhões formados para explorar garimpos clandestinos em terras indígenas e reservas que deveriam ser intocáveis.

O ex-deputado que fez 81 anos em 2021, também defende grileiros e madeireiros ilegais no Sul do Pará. A Polícia Federal sabe disso. E ele só está se safando por contra da proteção que recebe da Famiglia.

Antes de protestar por uma eventual prisão do berranteiro, procure conhecer a sua ficha.

Lideranças e Caciques do povo Kayapó, reunidos na aldeia Kayapó Kanhkro, município de Ourilândia do Norte (PA), sempre pediram o fim da cooperativa Kayapó Ltda, fundada em 2018 pelo cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis e pelo empresário João Gesse.

As lideranças denunciam que a cooperativa apenas visa explorar as terras indígenas, com grande extração, exploração agroindustrial, produção e comercialização comum de essências nativas por meio do manejo sustentável da floresta da reserva Kayapó.

Desde 2014 os Kayapó convivem com garimpeiros e madeireiros numa vasta área territorial, entre as cidades de Redenção e Tucumã.

Em 2019, novos garimpos desmataram 330 hectares de floresta, segundo dados do Sirad-X, da rede Xingu+. É o dobro do registrado em 2018. Estradas ilegais ligam áreas de garimpos distantes mais de 80 quilômetros uma da outra. A exploração madeireira no percurso completa o quadro de devastação.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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