O nome disso é arbítrio? Governo protege seus bandidos de estimação.

Governo dos EUA recebe pedido de extradição de Allan dos Santos

Do IG – editado.

O serviço de reunir a documentação exarada da Justiça, no caso o Supremo Tribunal Federal, no que diz respeito à extradição do sedicioso Allan dos Santos, foi realizado dentro dos prazos legais pela Polícia Federal. O Palácio do Planalto só ficou sabendo quando o Governo dos Estados Unidos recebeu o comunicado.

O  governo dos Estados Unidos da América (EUA) recebeu o pedido de extradiçção do  blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. A ordem, emitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, chegou na mesa do mandatário norte-americano na última semana. As informações são da jornalista Camila Mattoso.

A solicitação – contra o influenciador e amigo do  presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – partiu de um departamento do Ministério da Justiça. O ‘núcleo-duro’ da pasta e o Palácio do Planalto só foram notificados após o envio da documentação à administração norte-americana.

Com isso, a chefe do setor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), delegada Silvia Amélia, foi demitida do cargo. Já aliados do ministro Anderson Barra Torres, porém, negam que a saída da servidora refere-se ao episódio.

Após o ministro Alexandre de Moraes decretar a prisão de Allan dos Santos – em uma investigação que apura a atuação de uma milícia digital que possui a finalidade de atacar a democracia e minar as instituições brasileiras – no dia 5 de outubro, o DRCI encaminhou o pedido aos Estados Unidos.

No dia 19 de outubro, a solicitação – que corria sob sigilo – deixou o setor do ministério e encaminhou-se ao Itamaraty, que o repassou fisicamente à diplomacia dos EUA.

Se existe algo que é cristalino nesse Governo do arbítrio é a capacidade de fazer inimigos.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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