Onde estão os generais nacionalistas, os patriotas que cantam em prosa e verso eslogans do tipo Deus, Pátria, Família, os conservadores que não conservam nem o patrimônio estratégico do País, como o petróleo, os territórios, as florestas, a biodiversidade, os recursos naturais e o regime de águas?
Formam apenas uma caterva de entreguistas, um conluio entre sacripantas, Calabares e Joaquins Silvério dos Reis, entregando tudo aquilo que temos de maior valor em troca de meia dúzia de caraminguás. Estas hienas passarão para a história como malditos, por eles e por seus descendentes.
Desde março de 2015, quando teve início o plano de desinvestimento da Petrobrás, até 7 de dezembro deste ano, já foram vendidos 64 ativos e participações acionárias da estatal, somando R$ 243,7 bilhões. Mais da metade das privatizações aconteceu no governo de Jair Bolsonaro, com a negociação de R$ 138,2 bilhões, o equivalente a 56,7% do valor total. O primeiro ano do atual mandato, em 2019, registrou o maior valor de vendas anual de todo período, contabilizando R$ 74,7 bilhões, o que representa 30,6% do acumulado.
O levantamento é do Observatório Social da Petrobrás (OSP), realizado com base nos relatórios trimestrais e nos comunicados ao mercado feitos pela empresa até o dia 7 de dezembro. Os números foram atualizados, seguindo a variação da taxa de câmbio para a conversão da moeda e a inflação do período.
Os dados apontam que a menor arrecadação de venda de ativos ocorreu no governo de Dilma Rousseff (PT), nos anos de 2015 e 2016, somando R$ 26,9 bilhões (11%). Esse valor quase triplicou no mandato de Michel Temer (PMDB), entre 2017 e 2018, quando foram negociados R$ 78,5 bilhões (32,2%). Montante que aumentou em mais R$ 59,7 bilhões, algo em torno de 76%, nos últimos três anos, durante a presidência de Bolsonaro.


