Refinaria de Mataripe ainda não autorizou abastecimento de navios.

A Refinaria de Mataripe, na Bahia, está há 17 dias sem fornecer combustível a navios (conhecido como óleo bunker) por meio do Terminal Madre de Deus, principal ponto de escoamento da produção. Alguns navios de longo curso, resolveram voltar para Santos para reabastecer. Em média, o porto recebe 200 navios por mês, principalmente aqueles dedicados à cabotagem.

Foto: Arquivo/Petrobras
Foto: Arquivo/Petrobras

A Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), da Petrobras, está sem fornecer combustível a navios há mais de 17 dias, por meio do Terminal Madre de Deus, principal ponto de escoamento da produção.

Recém adquirida por US$ 1,8 bilhão pelo fundo árabe Mubadala, a refinaria foi a 1ª venda concluída da Petrobras dentro do pacote de oito refinarias que passarão à iniciativa privada. A Acelen, responsável por cerca de 30% da produção industrial da Bahia, que assumiu a refinaria em 1º de dezembro, disse que o fornecimento de navios não estava no contrato.

Apesar de não informar a data, a empresa afirma que pretende começar a atender aos pedidos.

Neste dia 22/12, a empresa distribuiu nota à imprensa:

Nota à imprensa 

A Acelen esclarece que os equipamentos e sistemas necessários para o fornecimento de bunker oil a partir do Temadre não fizeram parte dos ativos adquiridos pela Acelen com aquisição da Refinaria de Mataripe. Ademais, esclarece ainda que, os clientes que eram atendidos pela Petrobras a partir do Temadre até 30 de novembro foram comunicados pela própria empresa de que esse atendimento cessaria a nesta mesma data. 

O fornecimento de bunker oil para os clientes a partir do Temadre é, e sempre foi, prioridade e objetivo da Acelen. 

Por essa razão, estamos avaliando alternativas e realizando os investimentos necessário para iniciar o abastecimento do mercado com a maior brevidade possível. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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