Se isto não é sedição e terrorismo, o que seria então?

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A PRF diz que métodos de bloqueios antidemocráticos em SC lembram ‘terroristas’ e black blocs. Grupo invadiu rodovias com bombas caseiras, rojões e barricadas com incêndios. Polícia descreveu ação como ‘criminosa e violenta’. Uma pessoa foi presa.

Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina disse que os envolvidos nos bloqueios ilegais do fim de semana usaram métodos terroristas e que lembram black blocs. Segundo a polícia, o grupo usou bombas caseiras com gasolina, rojões e derramou óleo na pista. Uma pessoa foi presa.

As ações começaram na noite de sexta-feira (18), quando homens encapuzados invadiram estradas em uma ação que a PRF chamou de “criminosa e violenta”. De forma coordenada, segundo a polícia, o grupo usou bombas caseiras com gasolina e rojões para conter os motoristas. Depois, fizeram barreiras com pneus incendiados e lixeiras. Segundo a polícia, o grupo era “extremamente violento”.

“Em quase todos os pontos, os métodos utilizados lembraram os de terroristas ou de black blocs”: bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista”, disse a PRF em nota.

Pregos presos em bananas foram espalhados pelas rodovias — Foto: PRF/Divulgação

O movimento black bloc surgiu na Europa nos anos 1980 e chegou às cidades brasileiras nos protestos de 2013 contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo é conhecido por andar encapuzado e promover ações violentas com uso de bombas e depredação.

Segundo o órgão em Santa Catarina, em vários pontos houve depredação do patrimônio público, com a destituição de grades de proteção da rodovia.

Um homem de 37 anos chegou a ser preso durante uma das ações na cidade de Joinville. A identidade dele não foi revelada.

Ele vai responder por associação criminosa, exposição a perigo em outro meio de transporte público, impedindo ou dificultando o funcionamento, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia e desobedecer a ordem legal de funcionário público.

De acordo com a polícia, apesar de o grupo ter feito os ataques encapuzado, há lideranças identificadas. Deverão ser articuladas operações para prender os envolvidos.

Do g1.globo.com, editado

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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